sábado, 29 de outubro de 2011

Como é fotografar com uma lensbaby?

    Para mim que tenho uma D5000, é uma chatice.
A lente não tem contactos que permitam a máquina captar os dados para a exposição.
Ainda assim, existem modelos de máquinas que conseguem transmitir esses dados.
Nessas máquina é possivel fotografar nos modos M e A. Na D5000 só é possivel fotografar no M.
O que para mim não é um problema porque sempre fotografo no M.
O verdadeiro problema é que com a falta desses contactos não só falha a exposição, mas também o flash.
o estranho é que o flash incorporado na máquina funciona, mas o meu Metz (36 AF-5N) não. Agora, será problemas de compatibilidade com este flash, ou com todos em geral? Bem que me parecia que comprar um flash de cerca de 90€ não havia de chegar por algum motivo. Aí está ele.

    A questão mais chata ainda no meio disto tudo é que eu levei vários dias durante esta semana para construir um adaptador para o meu flash, para fazer um flash anelar para retrato.
Funciona na perfeição, é só encaixar o flash no suporte e disparar.
Mas com a lensbaby a minha máquina informa-me que o flash está em TTL e que só posso usar flashes em modo manual. Mudo para manual na máquina (porque o flash apenas dispõe de botão on-off) e fica tudo na mesma. Argh! Estas coisas não podiam ser mais fáceis?
Ou seja, até consigo usar a lensbaby, mas é bem pior que usar a ex-minha 50mm que pelo menos essa transmitia os dados da exposição, só tinha de focar manualmente.
Com a lensbaby é muito mais tentativa-e-erro e é necessário captar muito mais fotografias para obter uma.

    Outro ponto a apresentar é que afinal a lensbaby não é tão luminosa quanto eu pensava, na verdade acho-a um bocado escura. No entanto em situações de exterior em que a luz do dia é forte, ela parece ter dificuldade em lidar com tanta luz.

    Muitas das imagens parecem-me também ter algum ruído, não sei se será da máquina porque eu tento não aumentar o Iso (nem baixar demais) para isto não acontecer, mas mesmo assim as imagens parecem ter um pouco de ruído a mais.
    Enfim. Tudo é mais fácil, simples e eficiente quando se tem dinheiro para gastar.

Lensbaby Composer com double glass optic.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Chegou!


    Foi a primeira vez que comprei algo usado na net (Olx). Estava cheia de medo de entregar uns tantos euros por uma caixa vazia ou equipamento estragado... mas correu tudo bem.
Trocámos alguns e-mails até que ele me enviasse a embalagem à cobrança, como combinado.
Chegou no dia seguinte por Ctt, e embora seja contra as regras, o carteiro até me deixou abrir a caixa para verificar se estava lá tudo.
    Segundo os Ctt, nós não podemos abrir antes de pagar e assim que pagamos, o carteiro cumpriu o seu trabalho e pode seguir o seu rumo. Mas este carteiro foi muito simpático e depois de eu lhe explicar a situação ele compreendeu e esperou que eu abrisse. Também é mais fácil quando vivemos numa cidade pequena onde quase toda a gente se conhece, nem que seja só de vista, acabamos por confiar um pouco mais uns nos outros, acho eu.

    Comprei-a segundo entendi, já em 3ª mão a um preço irresistível (era também a única usada para Nikon à venda em Portugal), mas está impecável, não tenho mesmo nada a apontar, até vinha na caixa original e tudo. Maravilha. Mal posso esperar pelo fim de semana para a testar mais a sério!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Finalmente!

Depois de ver o trailer,



contei os dias, ansiosa por ver o filme.
Valeu a pena a espera ansiosa. É tudo o que eu esperava ver e ouvir!



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Oficialmente desempregada

    Ainda não estou, mas quase. Já fui informada de que ainda este ano já não venho mais trabalhar. Dentro de 3 semanas fico de férias por tempo indeterminado.
A empresa encontra-se com graves problemas financeiros e tem de fazer cortes. Obviamente que eu, que estou aqui há 5 anos, sou a mais dispensável por trabalhar aqui há menos tempo. Não é uma notícia que me choque, todos os anos por esta altura recebo a mesma notícia, embora até agora, por um ou por outro motivo nunca se tenha concretizado. É tempo de mudança.

    Ironicamente neste momento o meu marido encontra-se na mesma situação, embora o caso dele seja bem diferente. Como trabalha para o município, tendo o tempo do contrato dele terminado, é necessário abrir um concurso público para que ele possa continuar no cargo, com novas condições. E embora o concurso seja publico, à partida, tudo correrá pela melhor forma, pois todos critérios necessários correspondem ás suas características específicas.
    O meu caso não é assim. E vivendo eu numa cidade pequena de interior, não será difícil encontrar trabalho mal remunerado, com pouco tempo livre e poucas regalias (descontos para segurança social e seguro de acidentes de trabalho). Difícil é encontrar emprego...

Talvez seja a altura ideal para repensar a minha vida...
    Por um lado é bom deixar este emprego que não me satisfaz, que me deixa angustiada por passar 8 horas por dia num espaço minúsculo, sem ninguém para falar ou ouvir, sem praticamente nada para fazer, onde a minha única companhia é o computador.
Por outro lado a incerteza de ter como pagar as contas no final do mês.
Seria bom, para variar um pouco que conseguisse encontrar algo que gostasse de fazer.
    Não vou dramatizar porque o que não tem solução, solucionado está. Mas não vou dizer que toda esta situação não me deixa nervosa, seria uma mentira.

    Já me faz falta ter finalmente um tempo para mim, até porque todos os anos só tiro metade dos dias de férias, os outros trabalho-os por opção (como se a falta de dinheiro fosse uma opção...) e a perspectiva de ter umas semanas de férias não é de todo desagradável. Mas se por acaso não encontrar emprego em alguns meses, não sei como será. Até agora não tive dificuldade e sempre fiz o necessário, fosse o que fosse, não tenho medo de trabalhar. E neste momento conheço mais pessoas, tenho mais contactos a quem recorrer, mas a maldita "crise", a desculpa que o sistema encontrou de nos sugar até ao tutano, deixa todos num clima de insegurança. Não se criam novos empregos e ninguém deixa os seus com medo de não encontrar outro além desse. Os licenciados e outras pessoas com mais formação alinham-se agora junto à população menos formada nos cargos mais baixos. As máquinas substituem milhares de pessoas. As fábricas e empresas entram em falência. Um cenário desanimador, deprimente e desencorajador.
    Entristece-me viver nesta era. Onde podíamos ser tão felizes num mundo onde temos infinitas possibilidades ao alcance de tão poucos de nós. Onde temos tanto de bom como de mau: arte, musica, cultura, património natural e edificado, pessoas com talentos extraordinários, outras com corações do tamanho do céu, informação ao alcance da ponta dos dedos, inventos que nos facilitam o dia-a-dia... crimes de todo o tipo, corrupção, controlo, poluição, desastres naturais, doenças, falta de bens essenciais como abrigo ou alimento... enfim, haveria muito para enumerar.


    Agora a mulher do meu patrão vai ficar no meu lugar,e agora vou ter de a ensinar a trabalhar com o programa de facturação que usamos, porque mais ninguém sabe tão bem como eu como fazê-lo.
   Hoje fiquei a saber que pretendem pagar-me as férias e os salários até ao final do ano o mais rapidamente possível. A indemnização (5 anos de trabalho), isso já é outra conversa, terá de ser fraccionado, ou vão me fazer uma proposta para me pagarem menos, mas mais rapidamente.
E ainda têm o desplante de se desculpar que outros patrões não têm estado a pagar indemnizações e que quase ninguém já recebe indemnização, ou seja muitos são os que ficam a dever (não seria a primeira vez que isso me acontecia). Claro, então agora é um favor que me fazem se me pagarem os meus direitos, e ainda tenho de dizer: -Obrigado!

    Enquanto isso, o filho do meu patrão continua a receber 1000€ limpos por mês, mais 10€/dia "por fora"
para subsídio de refeições, já recebeu na totalidade os subsídios dele e eu tenho de esperar???

Claro! Eu posso receber o salário mínimo, o colega que estava antes dele podia receber 750€, mas ele tem de receber mais. Coitado, deve ter contas para pagar... eu até nem tenho, dão-me tudo de graça! (ironia das grandes).
Claro, é sempre o outro que tem de esperar...e pelo andar da carruagem a vontade é de que eu espere sentada pelos meus direitos. Mas muito se enganam porque eu agora não estou sozinha. No passado já me fizeram o mesmo, mas ainda há assuntos que quando não se resolvem a bem, resolvem-se a mal. E parece que é assim é que gostam.

    Enquanto isto, os ricos continuam a encher os bolsos, na Madeira continua a dançar-se o samba e povo que outrora se libertou da miséria e da escravatura, volta e enredar-se nelas.
A televisão já não serve de entretenimento, as famílias de classe média são de novo pobres e o 25 de Abril... está longe, muito longe... foi há muitos anos atrás.
    Ainda assim, eles que se lixem todos porque eu continuo feliz. Enquanto eu tiver a minha família para me abraçar no inicio e no final do dia, sou forte o suficiente para aguentar tudo! :)



terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Galp Gás Propano

deve pensar que eu sou muito burra.
É preciso ter uma grande descaramento para me dizerem ao telefone que os clientes dispõem de 20 dias úteis para pagamento das faturas, sabendo eu que isso é mentira.
Mas, não fosse eu estar enganada, esperei pela chegada da próxima fatura para ver se tinha ou não razão.

A fatura chegou ontem, dia 10 de Outubro e a data limite de pagamento é dia 23 de Outubro. Fazendo as contas não dá 20 dias úteis, dá exatamente metade, ou seja 10 dias. Que por acaso até foi isso que eu disse ao telefone à funcionária. Mas a lata com que eles mentem é impressionante! Seriam mesmo convincentes, não fosse eu uma cliente experiente.

Ou seja: entre o dia 10 e o dia 23 eu tenho de pagar a minha fatura no multibanco, senão corro o risco de me virem cortar o gás e receberem mais 40 e tal euros por isso.

São duas semanas.
13 dias, 10 dias úteis. Talvez a carta tenha demorado os outros 10 dias a chegar a minha casa e esse prazo seja também contabilizado, mas como tenho eu 20 dias para pagar se não tenho a carta, não sei o montante ou a referencia para pagamento?
É uma era de estratagemas.