segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Compras online

  
Bem, o sistema MBNet funciona na perfeição!Fui ao multibanco, ativei o MBNet; no site da MB Net segui os passos para criar um cartão de crédito virtual, o que me deu os dados necessários para fazer a compra na loja que queria, como se tivesse mesmo um cartão de crédito! E que maravilha, hoje as minhas botinhas chegaram! Mesmo a tempo do meu aniversário que é já amanhã! Yay :D


   Hoje é também o meu último dia de trabalho. Amanhã estou de férias e depois... desempregada. É um misto de sensações. Por um lado é a alegria da mudança, deixar de ouvir as mesmas coisas de sempre, estar sentada 8 horas por dia, ter de arranjar o que fazer para não adormecer e tantas outras que me incomodam. Por outro lado a incerteza e o receio do desconhecido, e principalmente: o medo de ficar sem trabalho por muito tempo. Sendo que não tenho medo a 100%. Em último recurso tenho sempre para onde regressar. Não é aquilo que mais quero mas tenho sempre um último recurso e isso é muito bom. Não vale a pena ficar triste por pensar que não tenho trabalho, mas aproveitar para fazer aquilo que nunca tenho tempo para fazer, dedicar-me ao que gosto por um tempo e talvez... estudar. O futuro... quem sabe?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Compras online

   Cada vez mais tenho interesse em fazer compras na net. Melhores preços, evito a deslocação, as filas, o stress... Fazer algumas das minhas comprinhas no conforto da minha casa e esperar que elas venham ter comigo, a alegria de receber a encomenda, é uma coisa que me alegra. Mas não há bela sem senão.
Muitas vezes tenho o mesmo problema: o tipo de pagamento.
Normalmente pago por multibanco ou contrareembolso, mas em muitos sites só aceitam cartão de crédito ou paypal. E eu sou uma grande resistente em relação ao cartão de crédito.
Não vejo necessidade de o ter porque gosto pouco de pagar anuidades, e nem quero ter a tentação de gastar dinheiro que não tenho. E verdade seja dita, os funcionários do banco arranjam sempre maneira de nos encontrar a solução mais dispendiosa, mais que eles querem é saber se nos endividamos por causa deles ou não!

   Então pensei no paypal. Tentei informar-me o máximo possível na net e depois fui ao meu banco, para que me esclarecessem as restantes duvidas. Na net fiquei a perceber que é possível associar uma conta bancária ao paypal ao invés de associar um cartão de crédito, que à partida seria a solução ideal para mim. No banco não souberam dizer-me absolutamente nada. Nem se tinha de fazer o pagamento através da conta online do meu banco, se seria no balcão... nada. Não me apresentaram nenhuma solução. Nada.
   E eu não quero nem cartões de crédito, nem contas bancárias que possa movimentar online (tenho receio dos hackers), ou seja, embora moderna ainda sou um pouco antiquada (ou desconfiada...).

   Há pouco nas minhas pesquisas deparei-me com o MBnet.
Por aquilo que entendi é a solução perfeita. Podemos ativar no multibanco com o nosso cartão de débito normal (da Caixa Geral de Depósitos) e depois criar um cartão virtual que funciona como se fosse um Visa. Ou seja, nos sites pagamos com este sistema como se fosse um Visa, dando os dados que nos são fornecidos no MBnet. Penso ter percebido isto bem, certo?
   Por acaso há aqui alguém que conheça esta modalidade de pagamento? Se sim, por favor, faça as honras e esclareça-me! Contem-me as vossas experiências com pagamentos online, a ver se me sinto mais segura...

   De todas as formas amanhã vou passar pelo banco de novo para os confrontar com este MBnet, mas o mais provável é encontrar mais informações por mim própria. O que me chateia é que eu fui lá várias vezes e insisti em explicar-lhes para que queria o paypal e que todas as informações que queria era mesmo por causa das compras online. Se eles sabiam do MBnet e não me avisaram, vão ter de me ouvir! Ehehehe :D

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Crise e Publicidade

   É a toda a hora em todos os lugares. Na rua já só se discute política, toda a gente anda revoltada. Tornou-se uma virgula. Nas notícias prevalecem os mercados internacionais, o orçamento de estado, os cortes, a crise, a criminalidade a aumentar a olhos vistos...
   De resto é a publicidade das empresas superpoderosas que dominaram o mundo, ou pelo menos Portugal. São hoooooras de publicidade na tv, cartazes espalhados por todos os lugares, a caixa do correio a transbordar desse lixo que vai directamente para o ecoponto, o blogs e sites cheios de publicidade, o facebook, o e-mail, e como se não bastasse isso, no outro dia fui ao cinema, paguei bilhete e estive sentada meia-hora a ver PUBLICIDADE!!! E não era publicidade de cinema, era mesmo EDP, BP gás, Vodafone, Optimus... É um abuso total! Paguei 20 e tal euros por dois bilhetes de adulto (já com desconto de cartão jovem)e um de criança para pagar a merda da publicidade!!!! Já não aguento mais isto!
   Tenho saudades dos tempos em que me sentava a ver tv e havia 10 ou 15 minutos de publicidade (que não era repetida taaaaantas vezes!) e voltava a ver o meu programa descansadinha da vida como se nada tivesse sido. Sou brutalmente agredida diáriamente com publicidade. E de vez em quando aparecem aqueles anuncios particularmente irritantes que me fazem correr desesperadamente para alcançar o comando e colocar em Mute.
   Neste momento sinto-me cansada, ás vezes chego a ponto de apagar a televisão porque estou farta!!! Sinto-me como no filme 1984, é muita lavagem cerebral junta. Não basta a pressão dos horários de trabalho, da "obediência" que "devemos" aos patrões e ao estado que quase sempre acham que são nossos donos, de passarmos o dia longe dos que gostamos, do salário que nunca chega para fazermos o que gostamos, das pessoas que não mandamos à fava só para não perdermos a razão, dos prazos limites de pagamento (curiosamente ainda não foi inventado o prazo limite de recebimento, porque será?) e de tudo o que nos é imposto.
   Ontem à noite saí a correr do café e saltei em cima das poças de água. Soube tão bem! A minha filha saiu a correr atrás de mim e a fazer o mesmo, rimo-nos que nem umas malucas :D Nunca o faço para não ficar com os pés molhados, para não sujar o chão de casa, para não ter frio, para... Chega! E quando é que vai chegar a hora de fazermos o que gostamos???
A ver bem:
* quando somos crianças só fazemos o que os pais deixam.
* na adolescência pomos o pé na argola de vez em quando, mas por norma somos castigados.
* já somos adultos e vivemos na nossa casa? temos de trabalhar, temos os filhos para cuidar.
* meia idade? até parece mal fazer maluqueiras. e temos de guardar os tostões todos para podermos ajudar os filhos.
* já somos velhos e já estamos reformados? além da reforma ser uma miséria que deixamos mensalmente na farmácia ainda temos as dores, as idas ao hospital, as consultas, os exames...

   Quando é que podemos então pensar em nós e ser felizes?
Sempre que houver uma oportunidade, nem que seja ínfima. É do tipo: sempre que houver uma pequena brecha, é esgueirarmo-nos e espremermo-nos para caber lá.
É deixar a apatia no sofá e fugir dela a sete pés!!!!! É desligar a tv e ligar o som bastante alto, esquecermos que existimos e porque existimos. Saltar e andar de baloiço quando nos apetece, mesmo que o guarda do jardim nos volte a dizer que é só para pessoas até aos 14 anos.
É deixar o telefone tocar um bom bocado e só depois decidir se queremos atender. E se for o ingrato do chefe, mandá-lo àquela parte sem que ele oiça. Vezes e vezes sem conta. Lolol, que palhaço!
É exagerar se quisermos e gostarmos! Saltos de 14 cms? Claro! Porque não? Ah, cansam as pernas? Não faz mal, porque a nossa auto-estima sobe vários andares e temos sempre os ténis para recuperar!
Chocolate? Venha ele, faz-me tão feliz!!!!

   Na Wikipédia lê-se: "No século XVIII foi aliás Portugal a tomar a dianteira na abolição da escravatura. Decorria o Reinado de D. José I quando, em 12 de Fevereiro de 1761, esta foi abolida pelo Marquês de Pombal no Reino/Metrópole e na Índia." Por isso, meus amigos e minhas amigas: a escravatura acabou. Não sei porque não temos essa sensação, mas está na altura de nos consciencializarmos disso.