domingo, 29 de junho de 2008

Vida marinha

Este fim de semana foi de praia e descanso, para variar um bocadinho.
Vimos animais maravilhosos em cavidades nas rochas, minusculas piscinas naturais privativas que se formavam consoante a maré descia deixando-nos curiosos,explorando este mundo em miniatura.
Caracóis do mar deslizaram pelos nossos dedos fazendo-nos cócegas, observámos atentos lapas a mover-se, caranguejos fugiam a sete pés, lesmas do mar lembraram-nos bichinhos de conta, anémonas brilhavam ao sabor do sol.
Tanta coisa para ver!




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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Salvo!

No fim de semana passado, fiz algo que nunca tinha feito e fiz com muito orgulho: salvei um gato.
Branco, cheio de manchas de óleo no pêlo, com algumas carracitas no pescoço, muito fome e sede e cheio de amor para dar.
Matei-lhe a fome e a sede, tirei-lhe as carraças, dei-lhe uma banhoca, carinho e foi suficiente para o ter a dormir a tarde toda na varanda.
Ao fim do dia levámo-lo para a casa da minha tia, que perdeu a gatinha dela á pouco tempo com um tumor, e fizémos-lhe uma surpresa (que eu sabia ser irrecusável).
Esta fofurinha de olhos amarelos tem agora um lar numa quinta com muitos animais, espaço para correr, perseguir borboletas e ser muito feliz.
Sinto-me muito orgulhosa porque sei que este gato tem um lar como todos os animais desejariam!

Acho que ele se sentiu tão feliz que se lembrou da mãe... e começou a mamar na manta do sofá! Tadinho. Que sejas muito feliz, fofinho!...

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A beleza das coisas simples


As coisas simpes por vezes são as mais dotadas de beleza e que mais nos podem trazer felicidade á alma.
O que me entristece é que há sempre quem queira estragar a felicidade dos outros, sabe-se lá porquê.
Depois de passar uma bela tarde a fotografar a minha princesa com um gatinho que apareceu no parque, sentou-se um casal com dois filhos mais abaixo, a lanchar.
O gatinho, apesar de muito doce e meiguinho tinha fome concerteza, estava magro que só vendo.
Aproximou-se do casal a ver se lhe calhava alguma migalhita, mas não foi para muito perto, deitou-se a cerca de 1.5m deles.
O casal embora novo era muito retrógado e sem sentimentos pois começaram a dizer aos miudos para enxotar o gato... ao pontapé!!!
Bem, eu passei-me, tive de ir buscar o gato e fazer cara feia só para não haver bate-boca no meio da rua, esse tipo de pessoas tem a mania de começar a dar escandalo e isso é o que menos me apetece.
Mas se ele tivessem tocado no gato, a sério, nem que eu fosse parar á esquadra mas eles aprendiam qualquer coisa!
Por estas e por outras é que eu não compreendo como é possível não ser considerado crime a violência contra os animais?
E como é que em pleno século XXI ainda há pessoas a incitar os próprios filhos a usar a violência? Depois admiram-se que os animais se voltem contra eles, aqui a 'lei do retorno' é demasiado obvia: o que dás recebes de volta.
Ao menos fico com a minha consciência tranquila ao ensinar a minha filha a respeitar todos os seres vivos.
Bem, o gato tinha dona (irresponsável, é certo) eu não podia trazer o gato (vontade disso não me faltou) porque havia quem conhecesse a dona dele por perto, e depois se eu aparecesse em casa com outro gato, acho que o meu marido ralhava até ficar rouco (se bem que eu acho que depois de ralhar lhe fazia umas festinhas e deixava-o ficar, mas enfim...)
Determinada a que este triste incidente não me estragasse a tarde, fomos para casa e terminei o tal projecto-surpresa.
detalhe do bolso de dentro

E para deixar a curiosidade no ar, deixo-vos dar uma pequena espreitadela ao próximo projecto.

Alguém consegue adivilhar?

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