segunda-feira, 30 de maio de 2011

José e Pilar

Na sexta-feira fui ao cinema, estava desejosa da oportunidade de ver finalmente José e Pilar. Nunca li nada que ele tenha escrito (mas agora já tenho um bom motivo para ler A viagem do elefante) , mas quis o destino que a minha casa pertencesse a uma rua com o seu nome. Como acontece em todas as vezes que vou ao cinema, fartei-me de chorar. Já sabia mais ou menos como o filme era, que aliás nem é filme, é documentário, mas mesmo assim não pude conter as lágrimas ao ver como foram os seus últimos anos e a despedida do amor da sua vida.
Comove-me toda a beleza das cenas em slow motion, com o vento forte a bater-lhes nas roupas e a revolver-lhes os cabelos, a música... Toda a singeleza de pensamentos e palavras sinceras, o carinho e a dedicação da sua Pilar, o seu pilar, como ele mesmo disse. A beleza do dia-a-dia e de certos gestos de amizade (essa palavra quase esquecida no coração das pessoas...).
Trás à tona uma pequena porção de pensamentos que por vezes não queremos ter, aos quais não nos queremos dedicar. A morte e o seu significado para cada um. O objetivo da vida, aquilo que nos move e o fato de muitas vezes desejarmos fazer algo que deixamos para segundo plano, porque há valores maiores à frente.
Duas horas para pensarmos na nossa vida também.

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